quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Piranhas Velha, antiga São José de Piranhas de Cima

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Chegando ao povoado Piranhas Velhas, onde outrora era o município de São José de Piranhas de Cima, antes da sede transferida aonde hoje é a cidade de São José de Piranhas. Denominação que traz uma homenagem ao padroeiro da cidade.
Na década de 1930 a construção do Açude do Boqueirão obrigou a sede do município a se transferir para o Sítio Jatobá a 12 Km da então Vila de São José de Piranhas.
Com a transferência, a nova sede inaugurada em 1937 recebeu o nome do sítio onde estavam essas terras. Jatobá tinha como padroeiro São Sebastião e não mais São José. Já em 1952 pela lei no. 800 voltou a ter o nome original. Atualmente, nos dias 24 de Setembro de cada ano é comemorado em São José de Piranhas o "Dia da Cidade".
A capelinha.
Uma tristeza: uma escola abandonada.
Fim de linha, não dava pra andar mais de carro. Já se vê o estado de calamidade, esta nesga de água é do açude de Boqueirão, no fundo as duas serras que são ligadas pela parede do açude.
Se não dava pra andar mais de carro, comecei a fotografar.
De longe dá pra apreciar ao longe o horizonte que se descortina, as vacas bem que deram uma boa caminhada para vir aonde está a água está.
Pelo zoom capto a imagem de moradores do lugar numa canoa.
Este motoqueiro, gente boa, me leva na garupa até às proximidades das ruínas da antiga São José de Piranhas de Cima.
 
Esta visão é só possível pela seca que fez o reservatórimo do açude a descer o mais baixo níveis. Normalmente esta área é coberta d'água. Estes tijolos eram das casas da primitiva cidade, à época Jatobá de Piranhas.
Vemos as ruínas da igreja da antiga povoação.
No zoom se distingue bem o que sobrou das paredes da igreja.
Ao longe se divisa a torre no círculo o que sobrou do cemitério: uma torre.
Uma torre indestrutível ao tempo e a submersão das águas do açude.
No círculo os restos dos alicerces da delegacia de polícia.
Hoje no local uma criação de porcos.
Parte do alicerce sobre o qual se levantavam as paredes da cadeia pública.
Hora de voltar. O "guia-motoqueiro" não quis receber nada pelo trabalho de me ter levado de moto e assim puder fotografar condignamente o sítio histórico. Então chamei esta piabinha, filho dele, e entreguei 10 reais sob protesto do pai. Mas não podia deixar de gratificar!

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