sábado, 2 de julho de 2011

Chegando à Europa: desembarque na Suíça rumo à Alemanha


Preparando para desembarcar
Eis-me de volta. Quase três décadas que não pisava os pés no Velho Continente.
A motivação foi forte, Caio, meu filho caçula, está cursando um ano na Universidade de Stuttgart (Alemanha). Por vantagens pecu- niárias comprei a passagem para Zu- rique (Suíça), desembarquei e me deparei logo com um problema, uma das malas ficou em Lisboa, onde tinha feito uma conexão. Lá tive que exercitar pela primeira vez o meu inglês enferrujado.
Setor de Perdidos e Achados

Na seção Lost and Found (Achados e Perdidos) o meu inglês capengou, sorte que tinha o celular do Caio que falou com o pessoal do setor que garantiu que eu poderia viajar que no dia seguinte estaria no endereço do Caio em Stuttgart. Que poderia fazer a não ser esperar o dia seguinte?
Zurique vista do avião
Peguei o trem para Stuttgart onde o Caio me esperaria na estação ferroviária. E lá fui saboreando as paisagens da janela do trem. O coração palpitava, minha última viagem ao exterior tinha sido à Argentina e lá se vão quatro anos. O trem nada tinha do cantado pelo nosso João do Vale “soltando brasa, comendo lenha”, ao meu derredor só escutava o alemão e voava na maionese. Irrequieto por não ter com que falar, eu vi uns indianos com quem entabulei uma conversação, após mudar de lugar.
A caminho de Stuttgar
 Comecei falando do filme Gandhi e eles se interessaram. Eu elogio com justiça este grande homem e o papo foi crescendo... E depois murchando por falta de vocabulário.
Até Zurique nenhum problema mais, ainda bem. O caio já me esperava na estação para me levar para o hostel (pousada) que me tinha sido reservada. Mas vamos deixar para a próxima postagem, senão cansa!


Deslumbrado com as paisagens que se vislumbrava da janela do trem, danei-me a fotografar tudo o que passava pela janela:


Muros pichados
Como os trens são invariavelmente elétricos, o céu fica prostituído dos cabos dos fios elétricos
Fascinado pela emoção da chegada, continuo fotografando tudo que aparece pela frente.
As casas sem grades nas portas e janelas e muro para inglês ver...
As construções com a grande inclinação no telhado.
Várias janelas no telhado.
Com telhão tão íngreme, nada mais apropriado para placas de captação da energia solar.
O verde predomina
Ruas tranquilas, quase não há tráfego de veículos
As casas dão espaços a outras paisagens
As linhas férreas se cruzam em diversos sentidos
Rodovias correm paralelas à linha férrea
As paisagens bucólicas dão o ar de sua graça
Distraído conversando com um suíço boa praça, quando vejo na janela do trem o Rio Reno. A conversa pára na hora. E corro para a janela. Não poderia perder este maravilhoso panorama.
E mais maravilhado fiquei ao ver surgir no horizonte uma linda cachoeira.
Procuro ao suíço o nome da cachoeira. Ele fala, peço para repetir, mão conseguir entender o nome em alemão, pudera era um nome tão estrambótico.
Valeu a pena mesmo sem saber o nome.
O que mais atrapalho ao bater as fotos foi um pequeno detalhe do trem. Apesar de serem bons e pontualíssimos, senti na pele a falta de um lugar específico para as malas. Simplesmente não há. Resultado: como as malas são de rodas, as mãos tem que ficarem ocupadas segurando malas. Pode? E atrapalhava o ato de fotografar.
Às margens da ferrovia os campos de várias culturas se espelham no horizonte. 
E os campos vão se sucedendo...
Este tipo de cultura me chamou a atenção. Por toda a extensão da viagem (mais de 2 mil km), observe-a em todos os lugares. Como veremos adiante, na Áustria parei o carro e fui vê-la de perto. Assemelha-se demais ao milho, mas é como denorex, parece mais não é!
Aqui ao lado da plantação uma usina de beneficiamento
Também se alternam florestas (esta margeia um rio), não deu para eu perceber a extensão. Mas em países tão pequenos não devem ser uma floresta amazônica, risos.
Uma casinha solitária
Uma estação no meio do caminho. 
Outras cidades despontam pela janela do trem
Em geral as  cidades europeias são pequenas
De longe avista-se ao alto a torre da igreja da cidadezinha
O campo e ao fundo uma cidadezinha.
Stuttgart já se aproxima.
A paisagem fica mais urbana.
Os carros surgindo...
Entrocamento rodoviário.
Entrando em Stuttgart
Nos arredores de Stuttgart. Não se vê favelas.

Casa típica da região.
Chegando à estação de Stuttgart
Trem cargueiro
Trem cargueiro com troncos de madeiras
A feia e sombria estação ferroviária.

Na próxima postagem a chegada à Stuttgart