Peschiera del Garda (Itália), brasileiros à vontade!

Continuando a viagem sem se subordinar a nenhuma agência de turismo, de Milão chegamos à cidadezinha de Sirmione, onde passamos praticamente o dia, agora vamos a  outra  cidadezinha, Peschiera del Garda. 

 O que está cidadezinha poderia nos interessar? Apenas 8.479 habitantes sem o castelo de Sirmione? Além da proximidade (apenas meia hora de Sirmione) tinha como atração a quantidade de brasileiros morando lá. 

Peschiera del Garda é point de quem quer navegar pelo vasto Lago di Garda.

Na verdade um porto estruturado que acomoda bem os navegantes. 

A infraestrutura é respeitável.

Estaleiro para reparo das embarcações.

Bem controlado tem bilheteria navegação sul Lago di Garda.

Estávamos entretidos com fotos...

Achando que não tinha nada mais o que ver...

Quando algo nos chamou a atenção!

Era esta inusitada corrida de canoas.

Mas a cidade não é só o porto.

Ao longo das margem do lago, calçadões para os transeuntes.

E para os turistas!

Já tinha até esquecido de encontrar algum brasileiro, quando em frente à prefeitura vejo este cara de copo na mão e o outro à vontade, vi logo que eram conterrâneos.

A noite chegou sorrateira.

O papo com os brasileiros foi tão agradável que nem vimos o tempo passar. 

E o por do sol me deu saudades do meu sertão!

O hora de partir.

Vamos dormir em Verona, onde William Shakespeare escreveu o famoso romance Romeu e Julieta.

Vamos lá!

A impressionante Sirmione, seu castelo e o Lago di Garda

O norte da Itália, a região mais rica, é muito conhecido pelos seus lagos. Um deles é o Lago di Garda, o maior da Itália com uma área de 370 km2 e 5 ilhas.

Chegamos à cidadezinha de Sirmione é este lugar encantador, uma ilha turística antiga pequeníssima, mas muito interessante para se visitar, uma estreita língua de terra que se liga através de uma ponte, transformando-a em península.

         Sirmione é uma cidade com cerca de 8000 habitantes...  

          ...com aproximadamente quatro kilômetros de comprimento na província de Brescia no sul do Lago di Garda. 

          O seu Catello Scaligero é até hoje intacto e bem conservado.

          Castelo fica logo na entrada de Sirmione 

Sua imponência é majestosa!

É único ponto de acesso para o centro histórico de Sirmione.

Um raro exemplo de fortificação lacustre.

 

O castelo está cercado...

...por todos os lados as águas do Lago de Garda.

As paredes e as três torres maciças são ainda caracterizados por ameias.

A imponente torre com 47 metros de altura.

Para entrar andando na fortaleza...

...somente é possível através de pontes levadiças.

A construção da fortaleza começou em meados dos século XIII,...

 ...provavelmente os restos de uma fortaleza romana.

Há uma lenda do castelo,... 

...que há muito tempo morava lá um casal, Ebengardo e sua amada Arice. 

Tudo corria bem até que em uma noite de tempestade, 

...abrigaram um cavaleiro Veneto. 

Mas o rapaz, atordoado com a beleza de Arice, entra no seu quarto e essa começa a gritar assustada... 

...e o cavaleiro apunhá-la fatalmente. 

Ebengardo corre à sua procura (dormiam em quartos separados), a encontra morta e mata o cavaleiro (Elalberto). 

Segundo a lenda, em noites de tempestade é possível ver a alma de Ebengardo vagando pelo castelo à procura de Arice.

E a cidade de Sirmione?

Dentro do centro histórico não pode circular carro.

A cidade histórica é repleta de vielinhas charmosas...

...com restaurantes, lojinhas e bares.

Sirmione também é muito frequentada  pelo esplendor da sua paisagem... 

...e pelas curas termais, pode-se notar, segundo informações nos passada, naquela zona a água do lago borbulhando do calor emanado.

Bérgamo, cidade atual e mediaval!

Saímos de Milão, uma hora após estávamos em Bérgamo.

Bérgamo? Este nome me lembrava uma fábrica de moveis populares Bérgamo, cujos produtos revendi muito nas lojas. Sabia que havia uma cidade homônima. Nada mais!

É na parte baixa da cidade que se concentram as atividades comerciais, industriais e burocráticas...

...As áreas residenciais modernas...

... mas também não deixa de ter suas atrações turísticas. As Porte Nuove e a Torre dei Caduti, homenagem aos mortos na Segunda Guerra Mundial, são um dos monumentos que mais caracterizam Bérgamo e são um dos cartões-postais da cidade. 

Na Città Bassa, o setor plano da cidade é espaçoso e moderno, com amplas praças, largas avenidas, aeroporto, estação de trem, requintados comércios e bons restaurantes.

As duas partes da cidade estão ligadas por Funicolare, uma espécie de bondinho que permite alcançar a Città Alta.

 Como estava de carro, claro não optei pelo trem, subir as ladeiras permite conhecer as pitorescas ruas estreitas e sinuosas. 

De carro se pode parar onde bem entender para apreciar a paisagem. 

Posar...

 

A natureza exuberante de Bérgamo e em suas imediações...

...é um atrativo turístico a qualquer época do ano.

E vamos subindo... A Città Bassa (cidade baixa) se perde no horizonte.

Usando o zoom da máquina.

Isto é que morar bem!

Quando os venezianos dominaram Bérgamo reconstruíram a cidade velha e erigiram fortes muralhas defensiva. 

Durante o mando veneziano Bérgamo viveu uma era de prosperidade.

Impressionante a conservação da muralha. 

 

Chegamos ao centro histórico.

As ruas construídas quando não existiam carros motorizados.

Um verdadeiro labirinto.

Se não fosse o GPS do carro estaríamos totalmente perdidos nestas ruelas!

Destino final se torna sinônimo de grande problema.

O guarda de trânsito ao ver a nossa chegada empunha o apito fazendo um barulho dos infernos e gesticulando conosco. Como o carro tinha placa da Alemanha ela vocifera zangado em alemão, faço sinal que o Caio, meu filho, sentado no banco de passageiros.

Caio sai do carro e entende a razão da zanga do guarda, ali só pode trafegar carros dos moradores do centro histórico, devidamente autorizados pelo órgão de trânsito da cidade.

Com jeito Caio explica que somos brasileiros e que tínhamos alugado o carro em Stuttgart e, portanto, desconhecíamos a probição.

O guarda acalmou-se e nos mandou de volta, felizmente sem multa!

Voltamos e deixamos o valente carrinho estacionado num local permitido.

Há ainda a opção de subir para a cidade histórica de ônibus que é bem mais barato que o trem. 

Pegamos à esquerda e vimos esta rua bem mais larga que o GPS não tinha indicado. 

A pé era totalmente diferente, não demos o arrodeio que o GPS nos indicou.

E fomos descobrindo novas ruas.

Lojas a disposição dos moradores e visitantes.

 Ficavámos inquietos quando não dava para ver a igreja onde ficava a principal praça do centro histórico, onde o guarda de trânsito nos fez voltar !

Voltamos a ver a igreja.

As ruas voltam a ficar estreiras, mas nós de olho na igreja!

Um labirinto impressionante! 

Este parece um calabouço mediaval.

Entretido com estes cubículos até esquecemos do nosso destino.

 

E nada de ver as torres da igrejas!

 Quando voltamos a ver as torres verificamos que já estavámos atrás da igreja. Entramos pelos fundos.

A Basílica de Santa Maria Maggiore, em Bérgamo... 

...uma igreja do século 12 com um interior impressionantemente ornamentado

A Piazza Vecchia é o centro da Città Alta

Caio se abastecendo na fonte.

Olha a pose.

O sino da torre soa 100 vezes todas as noites, exatamente às 22:00 horas desde o período medieval. Naquela época o sino avisava que os portões das muralhas estavam fechando e que os habitantes deveriam se apressar para entrar na cidade. Atualmente o repicar dos sinos não tem nenhum significado especial, mas continua a tradição.

Hora de voltar. Optamos em não voltar pelo mesmo caminho.

Mas como ninguém se perde na volta, chegamos em paz.

A caminhada foi cansativa, mas valeu a pena.