quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Campina Grande

Quando me lembro de Campina Grande,
Peço notícias e você mande!


Tenho saudades de Campina Grande:
Da lagoa dos canários e do zé pinheiro,


Dos banhos do domingo no bodocongó,
De zacarias cotó, banho do louzeiro;


Lembrando a borborema passa o dia inteiro,
E vem o açude velho na imaginação...


Não esqueço as serenatas que fiz no imboca,
E das rodinhas de bióca com seu violão!

Quando me lembro de Campina Grande... 
Lembro ainda o Zé Iracema, "center-foward" do Paulistano em dia de jogo,
Com o Treze, velho galo lá da borborema... Que jamais teve problema, pegava fogo!
Tenho lembranças de Pedro Macaco, que só era homem fraco quando olhava o céu...
Não esqueço o Cine Apolo, o esfola bode, e como é que agente pode esquecer o pitel?
Quando me lembro de Campina Grande... 
Lembro ainda Cabo Marinheiro, que em cabra desordeiro dava de verdade;
Jamais esquecerei a prosa de Rozendo, e o picado cem por cento da liberdade...
Saudades de Cristino e de sua fruteira, também do pastoril de Chico Macaíba;

Carnaval de Neco Belo que não volta mais,
Que saudade de Campina Grande, Paraíba!


Quando me lembro de Campina Grande,
Peço notícias e você mande!


Tenho saudades de Campina Grande:
Da lagoa dos canários e do zé pinheiro,


Dos banhos do domingo no bodocongó,
De zacarias cotó, banho do louzeiro;


Lembrando a borborema passa o dia inteiro,
E vem o açude velho na imaginação...


Não esqueço as serenatas que fiz no imboca,
E das rodinhas de bióca com seu violão!

Quando me lembro de Campina Grande... 


















Quando me lembro de Campina Grande... 

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