Matriz
Antiga Fábrica de Tecidos
Centro
Primitivamente era um agregado de índios timbiras e gamelas. Com a chegada dos colonizadores internaram-se nas montanhas e florestas, abandonando suas primeiras habitações.
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Foto: ibge.gov.br |
No século XVIII, estabelecendo-se nas aldeias abandonadas, os portugueses edificaram a Igreja Nossa Senhora da Conceição e deram à nova Povoação o nome de Aldeias Altas, em contraposição talvez, às primeiras já estabelecidas no Baixo Itapecuru.
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Foto: ibge.gov.br |
Nos primeiros documentos de que se tem notícia e que foram justamente aqueles remetidos pêlos missionários jesuítas para Roma e Lisboa, a localidade é mencionada com o nome de “Guanaré”. Com a construção, ainda no século XVIII , da Capela de São José apareceu também, por vezes, com o nome de São José das Aldeias Altas.
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Em 1811 foram-lhe conferidos títulos e prerrogativa de Vila com a denominação de Caxias das Aldeias Altas, nome reduzido para Caxias, quando de sua elevação a Cidade em 1836.
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Foto: ibge.gov.br |
Segundo alguns, o nome Caxias foi dado ao Município, em razão da existência em Portugal de uma freguesia com idêntica denominação, costume muito comum aos lusitanos da época.
Entretanto para o professor Basílio de Magalhães, a grafia correta do topônimo seria “Cachias” já que, segundo ele, provém de “Cachia”, nome dado à esponja, flor do arbusto chamado “corona christi”.
O poeta Gonçalves Dias, nascido em Caxias, imortalizou o local, escrevendo a bela poesia – O Morro do Alecrim – resultando daí a nova denominação dada ao morro das Tabocas.
O Município sofreu as conseqüências da Balaiada, revolta que abalou o Maranhão, no período de 1838 a 1840.
Foi no legendário morro do Alecrim que o grande soldado recebeu do Imperador do Brasil a comunicação de que seria agraciado com um título honorífico e de que deveria escolher a designação que desejava.
O famoso militar escolheu, então, o título de Barão de Caxias, sendo depois elevado a Marquês e Duque de Caxias.