sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cidade de Milão

Para quem está começando agora a acompanhar esta série de postagens, lembro que esta é uma longa viagem que fiz pela Europa onde fui encontrar meu filho caçula, Caio, que ora estuda na Universidade de Stuttgart (Alemanha).
Lugano, Suíça, ficou para trás, a nossa parada é na Itália na cidade de Milão
Pisando no acelerador chegamos com as últimas luzes do dia.
Quando alcançamos o centro da cidade já era noite.
Engarrafamentos... 
Diz-se que a primeira impressão é a que fica. Sendo assim nos sentimos num país de   3º mundo, a cidade escura... trânsito caótico... Parece São Paulo, pela sua grandeza e seus problemas, claro que Milão, diria, é uma São Paulo dos anos 2050! Tem muito menos problemas, mas...
Está foto é do dia seguinte só para melhor ilustrar o caótico desordenado de Milão, veja os carros em cima da calçada, pedestres não têm vez.
Voltando à chegada. Neste prédio funciona dois hotéis, ficamos Albergo Hotel, foi a pior hospedagem que tivemos durante a viagem.
Para piorar o prédio, ainda estava em ampliação.  Fiquei impressionado, vi várias cenas desta. Como não se pode demolir, o jeito é aumentar os pisos dos velhos edifícios. Pode? A construção é complicada.
O café da manhã no hotel era um "deus nos acuda", resolvemos abrir mão e ir para esta padaria próxima. Diante desta São Paulo do 1º mundo, resolvemos aposentar o carro , pelo menos neste dia, e botar o solado do pé para funcionar. Era mais apropriado. 

Era domingo. As ruas estavam vazias, mas vaga de estacionamento, nem pensar!
Milão  é capital da região da Lombardia, província de Milão.
 A área urbana de Milão é a quinta maior da União Européia, com uma população estimada em 4 300 000 habitantes. A Região metropolitana de Milão é a maior e mais populosa da Itália, com uma população estimada em 7 400 000 habitantes.
Feira livre!!!? Não parece com São Paulo, aliás, como as cidades de brasileiras?
Lembrei-me do Bairro de Higienópolis que tem, ou tinha, uma feira aos domingos. De manhã cedo gostava de passear por lá e vale lembrar que muitos dos feirantes são descendentes de italiano!
 E para ficar mais assemelhado à São Paulo, não faltou sequer o mendigo! 
Ainda veremos outros na continuação da viagem.
Nos seis países que passei, somente na Itália vi pedinte.
Pernas pra te quero, chegamos ao Giardini Pubblici (Jardim Público), antigamente, era cercado por uma muralha, com alguns portões (portas). Uma delas, a Porta Venezia!
Nossa visita ao jardim foi mais rápida do que uma do Cometa Kohoutek, vapt, vupt!
Mais um passo chega-se à  Piazza Cavour (Praça Cavour)
Piazza Cavour apesar de seu tamanho diminuto é, na verdade, uma encruzilhada de várias ruas.
Demos uma parada pra descansar e este carrinho me chamou a atenção
Ele e se chama Smart da Mercedes-Benz, já tem no Brasil, se não me engano é o carro que o ex-prefeito de Cajazeiras, Zerinho, desfila pela cidade!
É impressionante a quantidade deles aqui em Milão e é fácil explicar: como um carrinho deste em qualquer lugar se dá um jeito e consegue estacionamento.
Este carrinho até lembra o fusquinha dos anos 60, uma peste!
Após a praça a Rua Alessandro Manzoni, detalhe a iluminação suspensa sem fio.
Chegamos à Rua Giuseppe Verdi, lembra-me a Rua Florêncio de Abreu em São Paulo, guarda as devidas proporções.
O sol chega no meio do céu, sinal de que é hora de rangar.
Escolhe este, escolhe aquele... um garçom espanhol da Galícia nos convenceu a ficar no seu restaurante. Ele falava um o galego, uma mistura do Português com o Espanhol, se este é parecido com o nosso Português imagine o galego que fica no meio dos dois?
Agora vejam bem o maitre era chinês, rs.

E lá vamos nós!
Como a cidade de Milão, diria, é uma São Paulo dos anos 2050! 
Chegando ao Castello Sforzesco


Construído no século XV por Francesco Sforza. Em 1447 o palácio fortificado foi destruído pela recente Aurea Repubblica Ambrosiana. No decorrer do século XX o castelo foi danificado por uma bomba em 1943, e reestruturado depois do final da Segunda Guerra Mundial. O castelo a ter proposta de demolição pela população. Muitos milaneses propuser a sua demolição para, deste modo, esquecer os séculos de jogos militares. Queriam construir um bairro residencial extremamente rentável, todavia, prevaleceu a cultura histórica.186 O complexo do castelo fica no centro dum fosso




O complexo do castelo fica no centro dum fosso.
 A  porta de entrada grande arco principal abre, precedido pela ponte levadiça e encimado pela Torre del Filarete


Aspecto do interior
Em 1521, a Torre del Filarete explodiu, atingida por um relâmpago (ao que parece, seria usada como depósito de munições) provocando grandes danos e algumas mortes






passagens secretas que levam para o campo

No meio da fachada traseira abre a Porta del Barchio (Porta do Barchio) que sai para o Parque Sempione.
Parque Simpione fica junto ao Castelo de Sforzesco é um espaço verde urbano de 386.000 m2, ica  no coração de Milão.
O parque foi construído em 1890 em uma velha praça usado como treinamento militar (praça d'Armi, em italiano).  O parque tem muitas espécies de árvores de todo o mundo.
O parque tomou esse nome em 1906, a abertura do túnel Sempione. Do parque a estrada vai para a Suíça no Cantão de Valais.
 O parque é freqüentado pela Milanese de todas as idades há gramados para relaxar e se bronzear
Imigrantes africanos
O Arco da Paz, visto do Parque, construído por Emilio Alemagna, e contém uma Arena napoleônica
 O estilo é neoclássico da arquitetura  
O Arco da Paz está decorado com baixos-relevos, colunas e estátuas que retratam os principais eventos históricos da Itália e da Europa.
A beleza do parque é um convite ao descanso, as pernas já não aguentam senão tiver uma parada pra descanso.
 A área circundante à Porta Sempione é um distrito de destaque histórico de Milão.
Hora de procurarmos novos rumos.
Na Via Alessandro Manzoni.
Via Filippo Turati a caminho da Catedral de Milão (em italiano Duomo di Milano)  praça central da cidade de Milão
Respeitar as leis do trânsito não é o forte dos milaneses.
Entrada da Galleria Vittorio Emanuele
A Galeria de Victor Emmanuel II  é um edifício constituído por dois arcos perpendicular-abobadado de vidro que se cruzam formando um octógono , é uma área única, localizada no lado norte da Piazza Duomo di Milan , que se conecta à Piazza della Scala. Nomeado após Vittorio Emanuele II , primeiro rei da Itália unificada, a galeria foi originalmente concebido em 1861 e construído por Giuseppe Mengoni entre 1865 e 1877 .

A rua é coberta com vidro arcos e telhado de ferro fundido  como a Burlington Arcade em Londres .
O espaço octogonal central é encimada por uma cúpula de vidro. 
A Galeria de Milão é considerada um passo importante na evolução do moderno centro comercial. Também é responsável para a utilização do "galeria" termo no contexto de centros comerciais. Usando a estrutura de ferro também inspirou a Torre Eiffel em Paris.
Saindo da Galleria Vittorio Emanuele para a Praça do Duommo.  A Piazza Duomo é a praça principal de Milão
A Catedral de Milão (em italiano Duomo di Milano) é um ponto central da cidade de Milão.

A catedral é imensa, com 157 m de comprimento e 109 m de largura. O interior tem cinco naves com uma altura que chega aos 45 metros, divididas por 40 pilares. 
A construção do edifício começou em 1386 e apenas no século XVII foi a fachada construída 

 Pórtico Meridional que dá acesso  Galeria de Victor Emmanuel II
FINAL DO DIA!

Foi um dia exaustivo de caminhada (ver mapa acima), mas o que tínhamos para conhecer deu forças para as pernas aguentarem. Assim termina nosso segundo dia em Milão. Próximo destino: BÉRGAMO.