segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Na Paulicéia Desvairada

Estou em Sampa na Paulicéia Desvairada. Cedo, o Duailibe, gerente do banco Itaú me liga. Antes de atendê-lo, sozinho rio, ah... se fosse em outros tempos,  seria um susto, era o gerente me aperreando que a conta tinha estourado e que tinha que providenciar a cobertura. Sem me preocupar com a razão do telefone, atendo para escutar um sonoro: FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
Eu e o caçula Caio
A vida é uma subida, uma ascensão constante até aos cinqüenta, atinge-se o limiar da existência, doravante cada ano é um degrau pra baixo.  Começamos a sermos rodeados por uns alemães indesejáveis com vontade de serem os nossos novos amigos: uns tais Parkinson e Alzheimer. Indesejáveis, se não são eles, serão outros da mesma laia insistindo na amizade. Por isso não me animo a comemorar.
Portanto o dia de hoje tenho como um dia comum. De manhã fui encerrar minhas obrigações de corretor imobiliário que motivaram a minha vinda a São Paulo. De lá do escritório no Itaim Bibi, esperei os meninos para almoçarmos juntos. Os meninos são os meus dois filhos mais novos que estudam aqui em São Paulo, já barbados, mas pra mim não passa dos meus bruguelinhos. Fomos ao Shopping Iguatemi a 15 minutos a pé, atrás das encomendas da mulher, serviço que pesa no bolso.
De lá seguimos para a Avenida Paulista comprar uns euros para o caçula que vai fazer passar um ano na cidade de Stuttgart na Alemanha, intercâmbio com uma universidade de lá. O baixinho é invocado conseguiu esta bolsa na maior.
Impressionou-me o clima de Natal paulistano. A cidade bem decorada no clima de natal, por lá estive há uns três anos atrás na mesma época e a pobreza da decoração era bem franciscana. É o clima de euforia com os atuais índices de crescimento da nossa economia.
Com o maítre  
maítre maítre 
De lá fomos a uma pizzaria, gosto de curtir o frio regado a vinho. Lá sou freguês costumeiro. Tem um time de nordestinos a começar do maítre que se gaba de ser amigo do conterrâneo Zé Augusto, o milionário sergipano do grupo Maratá. O baiano que é o manobrista da casa, gente boa e de bom papo, engraçado sempre me proporciona boas gargalhadas. Também não poderia esquecer o cara eleito como o garçom mais feio do mundo, é um cearense da cidade Trairi, já ouviram nela? Eu, não.
Ademais lastimar as fotos perdidas quando a contragosto meu cantaram parabéns junto com outra cliente, a Adriana, que também fazia bodas neste dia. Ave Maria, como estou tétrico!
O cearense da cidade Trairi
O baiano, o manobrista da casa

O clima de Natal paulistano


Coral de deficientes visuais









Presépio na entrada da Livraria Cultura. Lembrei-me dos tempos de Cajazeiras.


















quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


O asfalto já toma forma de civilização, um alívio para os viajantes, entre eles, um vetusto senhor de 88 anos, meu pai, o lendário Chico Rolim, sempre presente nestas andanças pelo Brasil.
Ainda estamos a alguns quilômetros do epicentro do Parque Nacional da Capivara, a cidade de São Raimundo Nonato e já começam a aflorar, nas serras cobertas pela vegetação característica a Caatinga, as formações dos arenitos que nos apresenta um inefável acervo arqueológico que embevece os visitantes