quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A pequenina Presidente Juscelino - Maranhão

A entrada para a cidade de Presidente Juscelino é Bom Tempo, o pequeno povoado de onde se deixa a estrada MA-403 que vai até Barreirinhas.


Na  região se vê carnaubais, fato que difere das características da vegetação do Maranhão onde é predominante dos cocais ou das florestas:
A região predomina um terreno arenoso:
 Entrada da cidade:

Vida pacata, o povo se reúne nas calçadas para ver o movimento:
Um dos meios de transporte mais comum não poderia deixar de ser a bicicleta:
A prefeitura:

 A igreja católica de Santo Antônio:

O padroeiro é Santo Antônio:


Como epidemia um grande templo protestante está sendo construído:
 

O mercado municipal:
 Higiene não é o forte, o urubu desfila garbosamente pelo mercado:

O Rio Munim banha a cidade e faz divisa com o município vizinho Cachoeira Grande:
 
O trânsito entre as cidades é precário em toscas canoas:

Todavia é grande o vai e vem de passageiros:
É grande o vai e vem 
Uma palmeira de juçara (mais conhecida como açai) moldura a paisagem:

Que vem de ônibus para Cachoeira de Morros tem que fazer a baldeação até que seja construída uma ponte:


 

Os passeios náuticos no Rio Munim são imperdíveis:

 Os inúmeros balneários, igarapés e lagos são inesquecíveis:
Praças da cidade:
 O Armazém Paraíba já chegou lá:
 O comércio da cidade já está bem arrojado:
 Lojas de motos e ótica:
 O cemitério:
 Saindo do asfalto a coisa piora muito:
 Os esgotos correm a céu aberto:
 Calçadas são artigos de luxo:

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Veja destaca seis cidades do Maranhão entre as que mais crescem no país

Reportagem da Veja que está nas bancas destaca os municípios de Açailândia, Caxias, Timon, Imperatriz, São José de Ribamar e Paço do Lumiar dentre as cidades médias que mais crescem no país. A revista investigou a situação de 233 municípios brasileiros, mas destacou apenas 23.

Caxias, Timon e Imperatriz são destacadas por conta do comércio. Caxias teve um crescimento de 10,6% em seu Produto Interno Bruto entre 2002 e 2007, principalmente em decorrência do desenvolvimento do setor. Nesse mesmo item, Timon evolui 6,5% e Imperatriz 5,7%.

Paço do Lumiar teve um crescimento de 4,7% no PIB por conta da produção agrícola. Já São José de Ribamar aparece na primeira posição na produção de alimentos, notadamente peixe. A cidade balneária teve seu PIB incrementado em 8% por conta desse setor da economia.

No entanto, o maior desta que da Veja é para a jovem Açailândia. A reportagem da revista diz que a renda per capta da cidade – R$ 18,6 mil por ano – é maior que a secular São Luís. Leia a íntegra da matéria:

Júlia Medeiros, da Veja:
Fundada há apenas 29 anos, a maranhense Açailândia presenciou o que há de mais predatório na Amazônia. Sua madeira de lei foi contrabandeada para o Sudeste e o que sobrou de suas florestas, reduzidas a cinzas.

A riqueza do comércio ilegal ficou longe da cidade, constituída em sua maior parte por favelas. Esse cenário está ficando para trás no município, que foi incluído entre as cidades médias no ano passado. O poeirão ainda tinge suas paredes, mas a ilegalidade vem cedendo espaço a siderúrgicas de ferro-gusa, que trouxeram a riqueza da mão-de-obra especializada para a cidade.

Sua prosperidade atraiu empresas de outros ramos. Nos seus campos, instalaram-se fazendas a partir das quais o maior rebanho de gado do Maranhão abastece um setor nascente de laticínios. As mudanças permitiram que a jovem Açailândia alcançasse a maior renda per capta do Maranhão, à frente da capital, a secular São Luís.

Histórias como a do mineiro José Melgaço Chaves, de 57 anos, simbolizam o progresso local. Nos anos 80, ele montou uma assistência técnica de motosserras. Em 1998, quando seu negócio perdia fôlego, mudou para a criação de gado leiteiro. Em 2005, Melgaço abriu uma indústria e envia semanalmente 10 toneladas de queijos para São Paulo.

Se o caso de Melgaço exemplifica a transformação econômica do município, o de Cleonice Monteiro, de 47 anos, mostra a metamorfose na sociedade. Há dezessete anos, ela inaugurou a Barbara Bella, butique que atende as mais ricas de Açailândia.

Em 1998, começou a vender jeans a R$ 500 para uma clientela cada vez mais exigente. Suas freguesas moram não só em Açailândia, como em trinta outras cidades vizinhas. As moradoras de todas elas acorrem a Açailândia para adquirir produtos mais refinados, receber atendimentos médico, estudar ou fazer cursos profissionalizantes nas escolas técnicas do município.
Blog do Décio Sá

sábado, 9 de outubro de 2010

Em uma tal Itaueira passando por Canto do Buriti o inferno se desenha...

Um tapete de estrada
Tudo às mil maravilhas. Mal sabíamos que nos esperávamos o Cabo das Tormentas. O governador petista Wellington Dias, eleito para senador do Piauí com retumbante vitória, deveria ser processado por propaganda enganosa.
Saímos de São Luís e rodamos 630 km até a cidade de Floriano, a estrada um tapete como se diz. Asfalto de primeiro mundo.
De Floriano a uma tal de Itaureira, como a surgir os indícios do mau tempo.
O Inferno de Dante
Da tal Itaureira a outra tal de, se bem que esta mais conhecidazinha, Canto do Buriti, o diabo se sente em casa.
É inconcebível que o acesso ao  Parque Nacional Serra da Capivara possa ser este verdadeiro Calvário. Costumo atravessar o Piauí em busca de Cajazeiras e até hoje admirava o ex-governador piauense pela primorosa conservação das estradas. Mas o infeliz esquece totalmente o sul do Piauí.
Bom chegamos à cidade Canto do Buriti, uma cidade com mais de 20 mil habitantes, pequena mas ajeitada.
Igreja Matriz
Como vemos a igreja matriz é uma obra-prima
Lateral da Igreja Matriz
Veja esta outra encatadora praça da cidade:
A praça em outro ângulo:
Estação Rodoviária
E continuemos nossa viagem em rumo de São Raimundo Nonato para o estoteante Parque Nacional Serra da Capivara.

A cidade de Barão de Grajaú - Maranhão


Quando visitava Floriano, ainda à época de estudante, os florianenses brincavam que a melhor coisa da vizinha cidade maranhense de Barão de Grajaú era a vista da cidade de Floriano.
Volto agora, encontrei uma cidade muito mais desenvolvida dos tempos de outrora.
 Situa-se na margem esquerda do Médio Parnaíba, sendo separada da vizinha Floriano apenas pelo rio Parnaíba.

 Igreja Matriz
Tornou-se município pela Lei Nº 587, de 18 de março de 1911, mas sua elevação à categoria de cidade somente ocorreria com o Decreto-Lei Nº 45, editado em 29 de março de 1938.
Quando visitava Floriano, ainda à época de estudante, os florianenses brincavam que a melhor coisa da vizinha cidade maranhense de Barão de Grajaú era a vista da cidade de Floriano.
Churrascaria da cidade
Volto agora, encontrei uma cidade bem mais crescida dos que a dos tempos de outrora, mas sem infra-estrutura e nem opções de lazer. Desorganização total:
Material de construção no meio da rua, cachorros...
Poucas ruas com revestimento asfáltico...
...e a cidade mais parece um lixão do que uma cidade...
Reino dos urubus
...tem mais urubus nas ruas do que transeuntes:
Reino dos urubus, sim senhor!
 ...aterro sanitário!? é no meio da rua
 A verdade é que a cidade maranhense de Barão de Grajaú só bom ser vista de longe:
Brincadeira à parte dos florianenses a melhor vista da cidade de Barão de Grajaú é de longe do outro lado da margem do Rio Parnaíba: